Esposa de Didi diz que ele ficou arrasado por não ser chamado para o Criança Esperança: ‘Nem um telefonema’

Nesta última segunda-feira (7), o programa Criança Esperança, criado em 1986, foi realizado fora dos Estúdios Globo pela primeira vez. Enquanto as estrelas brilhavam no palco, uma notável ausência fez falta: Renato Aragão, um dos fundadores do programa e atual embaixador da UNICEF. Por décadas, ele esteve vinculado ao programa, tanto por trás das câmeras quanto à frente, graças ao carismático Didi Mocó, seu personagem icônico de Os Trapalhões.

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O motivo dessa ausência foi revelado por Lilian Aragão, esposa de Renato, em entrevista ao F5 da Folha: a TV Globo simplesmente não o convidou. Apesar de sua extensa dedicação ao programa, quase 30 anos, como recorda Lilian, Renato não foi lembrado, nem mesmo para uma breve aparição. A decepção foi tangível. Lilian disse que ele estava animado com os anúncios do programa e pensou que seria lembrado. “Não deram nem um telefonema“, desabafou.

Renato Aragão até deu um tapa no visual, mas não foi chamado

A expectativa do humorista em participar era tão grande que ele até adotou um visual rejuvenescido, pintando cabelos e sobrancelhas, na esperança de ser chamado. Segundo informações, alguns produtores do programa sugeriram sua convocação, mas, por razões desconhecidas, a ideia não foi para frente.

Criança Esperança foi um sucesso

Nesta edição do Criança Esperança, os apresentadores escolhidos foram Ivete Sangalo e Marcos Mion. O evento obteve 19 pontos de audiência na Grande São Paulo, equivalente a aproximadamente 207 mil espectadores. O destaque ficou por conta da performance conjunta de Xuxa, Angélica e Eliana. Com o sucesso, a Globo decidiu reprisar o evento no próximo domingo (13) após o segmento cinematográfico Temperatura Máxima.

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Mariano Boni, diretor de variedades da Globo, foi o responsável pela direção deste Criança Esperança. Sua expertise também pode ser vista em programas diários populares, como Encontro com Patrícia Poeta e Mais Você, apresentado por Ana Maria Braga. A ausência de Aragão, no entanto, levanta questionamentos sobre as decisões editoriais e o reconhecimento de ícones da televisão brasileira.